Irmã Dulce foi uma grande mulher religiosa que nasceu em 1914, na capital baiana Salvador. Era filha do dentista Augusto Lopes Pontes e de Dulce Maria de Souza Brito Lopes Pontes, e seu nome de batismo era Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes.
Aos 13 anos, Irmã Dulce visitou áreas carentes acompanhada por uma tia, e ao ver a dificuldade de vida daquelas pessoas, começou a manifestar o desejo de seguir à vida religiosa.
Transformou sua casa num centro de atendimento a pessoas necessitadas, com o apoio de seus pais e sua irmã, Dulcinha. Após forma-se professora, Maria Rita entrou para a Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, na cidade de São Cristovão, em Sergipe.
Aos 20 anos de idade, foi ordenada freira, recebendo o nome de Irmã Dulce em homenagem a sua mãe. Sua primeira missão como freira foi ensinar em uma escola mantida por sua Congregação, na Cidade Baixa, em Salvador. No mesmo bairro, ela ajudava comunidades pobres e nesse local, num futuro breve, viria a concentrar as Obras Sociais de Irmã Dulce.
Entre os diversos estabelecimentos fundados por Irmã Dulce, estão os Hospital Santo Antônio, o Centro Educacional Santo Antônio e o Círculo Operário da Bahia. Em novembro de 1990, Irmã Dulce começou a ter problemas respiratórios, sendo assim internada no Hospital Português, transferida para a UTI do Hospital Aliança, e depois, o Santo Antônio. Ela morreu após dois anos, no seu quarto, aos 77 anos de idade.
No dia 22 de maio de 2011, Irmã Dulce foi beatificada (ou Bem-aventurada) em Salvador, Capital da Bahia e passou a ser reconhecida como Bem Aventurada Dulce dos Pobres. A Solene Eucaristia de Beatificação foi presidida pelo enviado especial do Papa Bento XVI, Dom Geraldo Majella Agnelo, arcebispo emérito de Salvador.
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